Paraíba

A Polícia Civil iniciou nesta quarta-feira (20) uma investigação para apurar se foi criminosa a pane elétrica que resultou em incêndio e destruição na estação de tratamento de água Gravatá, da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), que fica em Queimadas, e deixou nove cidades da Paraíba sem água, entre elas Campina Grande.

A investigação é motivada pelo Boletim de Ocorrência (B.O) prestado na segunda-feira (18), três dias após o ocorrido, por um servidor da Cagepa.

Conforme a delegada Diane Regina, responsável pela investigação do caso, uma equipe do Instituto de Polícia Científica (IPC) esteve na estação na manha desta quarta e promoveu uma perícia no local. Porém, os primeiros indícios não apontaram para ação criminosa.

“A perícia foi lá hoje de manhã e inicialmente não foi verificado nada de anormal. Mas, iremos aguardar a conclusão do laudo pericial para determinar se houve ato criminoso ou se a pane elétrica foi ocasionada por falha dos equipamentos de comando da estação”, afirmou a delegada.

Além do laudo, a investigação também vai ouvir três servidores da Cagepa, dois que estavam na estação no momento do incêndio e um terceiro que prestou o B.O. A previsão é de que o laudo pericial seja divulgado até o dia 29 deste mês.

 

O problema

 

Uma pane elétrica seguida de incêndio na estação de tratamento Gravatá, em Queimadas, deixou as seguintes cidades afetadas sem água: Campina Grande (e distritos), Queimadas, Barra de Santana, Caturité, Lagoa Seca, São Sebastião de Lagoa de Roça, Matinhas, Alagoa Nova e Pocinhos.

A Cagepa vem executando um esquema de distribuição de água, revezando as localidades que recebem abastecimento. A previsão é de que o abastecimento seja normalizado nesta sexta-feira (22).

De acordo com o cronograma divulgado nesta segunda-feira, a operação nos próximos dias será feita com 30% da vazão necessária. A Cagepa dividiu as localidades que sofrem com o desabastecimento em duas áreas.

 

Portal Correio

 

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