Patos

Eu estou criando auditorias para auditar folha minuciosamente, nome por nome, gratificação por gratificação”.

 A declaração é do prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda (MDB), ao falar sobre as medidas que está adotando na gestão municipal para equilibrar os gastos.

O prefeito disse ao apresentador Eudo Nicolau, durante entrevista no programa Por Dentro da Notícia, da TV Sol, que a folha de efetivos corresponde a 76% da folha total. Ainda segundo o gestor, a auditoria interna será feita também em todos os contratos, obras e licitações do município.

Ainda sobre equilíbrio das contas de Patos, Ivanes reforçou que as medidas são tomadas e gradativamente avaliadas e citou o decreto em que todos os contratados, cerca de 1.100, e cargos comissionados foram exonerados.

Nós estimamos uma economia de 20% com essas medidas e acredito que vamos conseguir uma economia de mais de outros 20% analisando todas as gratificações”, disse o gestor.

Segundo o chefe do executivo municipal, foram identificadas gratificações de servidores com valor acima do que a lei permite.

Já identificamos diversas gratificações que, mesmo com o amparo da lei, estão superestimadas. Por exemplo, uma gratificação que pela lei é 1.700 reais, implantada em todos os membros de uma determinada categoria, está com 250 reais a mais, além do que a lei permite. Só nesse item aí, nós vamos economizar quase R$ 100 mil reais”, destacou.

Com a meta de impedir que o município gere mais gastos e comprometa ainda mais as contas públicas, o prefeito pretende com a contenção economizar de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões por mês.

O enxugamento de 25% a 30% representa em quatro meses uma economia estimada de quase 10 milhões”, enfatizou.

O prefeito ainda afirmou que a dívida do município com fornecedores é de aproximadamente 80 milhões. Ele se comprometeu honrar os pagamentos, mas de forma parcelada e explicou os que terão prioridade.

Nós vamos dar prioridade a quem tem dívida, mas que confia na administração e continua fornecendo seu serviço. Vamos pagar o fornecimento do mês e mais uma parcela do que devemos a ele (fornecedor). Já aquele fornecedor que tem o direito de receber, porém falta confiança na prefeitura receberá, mas vai para o final da fila”, afirmou.

 

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