O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), falou sobre os escândalos envolvendo o nome dele nas fases da Operação Calvário, do Ministério Público do Estado. O político concedeu entrevista ao vivo à rádio Sanhauá AM, na capital João Pessoa, - e transmitida com exclusividade também pela TV Sol - no começo da tarde desta sexta-feira (13).
Coutinho respondeu as mais diversas perguntas de radialistas sobre as acusações do MPPB de uma suposta formação de organização criminosa (Orcrim) que teria desviado dinheiro público da Saúde e Educação no Governo de Ricardo, na qual, supostamente, ele seria o chefe da chama Orcrim. Mas o ex-governador negou qualquer envolvimento com atos ilegais e garantiu ser inocente.
“[…] Não tem provas contra mim […] O Ministério Público não conseguiu até hoje apresentar uma única prova e nem vai apresentar nenhuma prova que me tenha como participante de qualquer Orcrim. Eu sou e fui um governador, um homem com mais de 30 anos de vida pública, eu passei 15 anos na chefia do Executivo, seja na Prefeitura de João Pessoa e oito anos na chefia do Estado. Todo mundo sabe da minha discrição e do meu comportamento. Não é razoável, repito, dentro do estado democrático de direito o que simplesmente o Ministério Público faz, não a instituição em si, mas alguns membros”, disse o ex-mandatário do Executivo estadual.
Para Ricardo, as acusações são a “construção de uma narrativa mentirosa”.
“Eu não sou o primeiro, nem serei o último a ser acusado por essa doença que tomou conta do Brasil e do Estado democrático de direito […] Já fizeram uma oitava fase, para fazer que nem a Lava Jato, e chegar até a não sei quantas fases […] Não creio que seja razoável, dentro de um estado democrático de direito, o que o Ministério Público faz”, desabafou.
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Por portaltvsol.com
