Política

O prefeito afastado de Patos, Dinaldinho Wanderley (PSDB), postou uma mensagem enigmática nas redes sociais. Prometeu um pronunciamento para esta quarta-feira (1), às 15h, sobre o futuro político dele. Depois disso, não tardou para que fossem feitas várias conjecturas sobre o que seria o anúncio. Naturalmente, a renúncia ao cargo é a aposta da maioria das pessoas que acompanham a cena política no Estado.

Dinaldinho se tornou pivô de escândalo por causa dos contratos da iluminação pública. Foi afastado do cargo em meio à Operação Cidade Luz, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba. O prefeito, desde então, tentou, sem sucesso, voltar ao poder por meio de seguidos recursos na Justiça. Os advogados do gestor bateram na porta do Tribunal de Justiça e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Neste meio tempo, o comando na prefeitura foi assumido por Bonifácio Rocha (Cidadania), enquanto vice-prefeito. Ele não aguentou o tranco e renunciou. O então presidente da Câmara, Sales Júnior, assumiu e também correu da parada. Atualmente, Ivanes Lacerda, eleito com a saída de Júnior, comanda os destinos do município. Patos é hoje uma cidade com mais de R$ 80 milhões em dívidas e sem perspectiva de solução fácil.

Se Dinaldinho, efetivamente, renunciar, a Lei Orgânica do Município orienta a realização de eleição indireta. Ela deve ser feita em até 30 dias após a vacância dos cargos de prefeito e vice. Caberá aos vereadores nos dois últimos anos de mandato escolher quem vai comandar os destinos na prefeitura de Patos.

 

 

Por jornaldaparaiba.com.br

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