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Ex-apresentador da Globo estava internado no Hospital Sírio Libanês

O escritor e humorista Jô Soares morreu aos 84 anos na madrugada desta sexta-feira (5) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde o último dia 28 de julho para tratar uma pneumonia. A causa do óbito não foi revelada.

A assessoria de imprensa do ex-apresentador da TV Globo informou que o velório e sepultamento dele serão reservados à família e amigos.

Segundo a designer gráfica e ex-companheira de Jô, Flávia Pedras, ele faleceu "cercado de amor e cuidados". Em publicação nas redes sociais, ela pediu que os admiradores do legado do comunicador fizessem um "brinde à vida".

Aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem", disse.

FAMOSOS LAMENTAM MORTE DE JÔ SOARES

A assessoria de imprensa do ex-apresentador da TV Globo informou que o velório e sepultamento dele serão reservados à família e amigos.

Segundo a designer gráfica e ex-companheira de Jô, Flávia Pedras, ele faleceu "cercado de amor e cuidados". Em publicação nas redes sociais, ela pediu que os admiradores do legado do comunicador fizessem um "brinde à vida".

Aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem", disse.

O cantor Thiaguinho postou uma foto do momento em que foi entrevistado por Jô, por quem ele disse ter "respeito e admiração".

Descanse em paz, Jô Soares. Foi uma honra te conhecer, ser entrevistado, bater papo e sentir de perto toda essa genialidade e educação.

A jornalista Patrícia Poeta, do programa "Encontro", da TV Globo, afirmou que o talento de Jô "atravessou gerações" e destacou o talento dele como humorista, escritor, diretor, apresentador.

Ele fazia parte das nossas vidas".

Lilia Cabral descreveu Jô como um comunicador "inteligente, divertido, inesperado e criativo".

Obrigada querido por ser tão parceiro e querido em todas as entrevistas, obrigada pelo respeito e por me ensinar tanto".

Adriane Galisteu, apresentadora da TV Record e vizinha de Jô Soares, se mostrou grata pelas

risadas, tantas conversas e por todos os ensinamentos".

A cantora Zélia Duncan escreveu que Jô era

um artista único, um comediante que amava seu ofício acima de tudo, um ator fora de série e um entrevistador brilhante".

Já a atriz Bárbara Paz, garantiu que Jô "vai fazer muita falta".

Obrigada por tudo, Jô. Teus ensinamentos e tua risada ficam! Um homem inteligentíssimo, engraçado, humano".

QUEM É JÔ SOARES

Filho do paraibano Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares, José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938 no Rio de Janeiro, onde ganhou fama como apresentador de televisão, humorista, escritor, ator e diretor.

A estreia dele na TV ocorreu em 1958, quando participou do "Noite de gala". No mesmo ano passou a escrever para o "TV Mistério", que tinha no elenco Tônia Carreiro e Paulo Autran. Os programas eram exibidos na TV Rio, onde ele também esteve no "Noites Cariocas".

Como apresentador, iniciou carreira no "Jô Soares Onze e Meia", do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). O programa ficou no ar entre 1988 e 1999. A produção mais famosa dele, porém, chegou no ano seguinte. Em 2000, o "Programa do Jô", na TV Globo, estreou e seguiu na grade da emissora até 2016.

Considerado um pioneiro no stand-up, Jô fez história no humor televisionado em “A família Trapo” (1966), “Faça humor, não faça a guerra" (1970),  "Satiricom" (1973), “Planeta dos homens” (1977) e “Viva o Gordo” (1981).

O trabalho solo de Jô no teatro reuniu textos e performances com tom crítico e cômico sempre em referência ao cotidiano do Brasil. Os seus monólogos mais conhecidos foram “Ame um gordo antes que acabe” (1976), “Viva o gordo e abaixo o regime!” (1978), “Um gordoidão no país da inflação” (1983), “O gordo ao vivo” (1988), “Um gordo em concerto” (1994) – que ficou em cartaz por dois anos – e “Na mira do gordo” (2007).

Jô também dedicou-se à publicação de cinco livros, incluindo romances e até uma autobiografia. Entre as produções estão "O homem que matou Getúlio Vargas (1998), "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras" (2005) e o "Xangô de Baker Street) (2011).

Diário do Nordeste

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