Esportes

Canário sofre com falta de repasses financeiros públicos e impactos causados no caixa do clube pela pandemia.

Que a situação financeira dos times sertanejos sem calendário no restante desse ano 2020 não está fácil devido aos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, isso todo mundo já sabe. O que nenhum torcedor imagina é que isso pode acarretar em sérias consequências no planejamento para o próximo ano.

Sem entrada de receitas, a falta dos repasses de incentivos pelo governo do estado e a possibilidade da ocorrência de jogos ainda sem torcida em 2021 durante o campeonato estadual, fica cada vez mais difícil para o maior time de Patos, o Nacional Atlético Clube pensar muito alto.

E para minimizar esses impactos, presidente da agremiação, Cleodon Bezerra, um eterno apaixonado pelo alviverde patoense, tem corrido contra o tempo e apostado todas as fichas possíveis. Segundo ele, a tônica de trabalho do clube, por enquanto, é trabalhar a base formada por atletas entre 14 e 19 anos e tentar ao máximo extrair o talento deles. Os que melhor se destacarem, claro, poderão pintar pelo time titular atendendo os padrões e exigências técnicas para o Paraibano.

Na tarde desta segunda-feira, 23, Cleodon passou pelo treino da garotada que acontece as segundas, quartas e sextas no centro de treinamento Ninho do Canário, pertencente ao Nacional, e conversou com os atletas. Em uma rede social ele escreveu:

“Iniciando mais uma semana de trabalho forte com a categoria de base”, teclou.

E por falar em espaço para treino, o Nacional de Patos se tornou o primeiro clube de futebol profissional do sertão paraibano a contar com estrutura própria. O CT está sendo concluído e deverá ser entregue em breve. Lá, haverá prédio administrativo, sala de aula para formação de atletas, banheiros, praça de convivência, campo de treino, caixa de areia, entre outros espaços. Tudo idealizado e concretizado a partir de doações financeiras de torcedores apaixonados pelo time.

Compartilhe: