Patos

Na manhã deste domingo (11), dia em que a Igreja Católica celebra o dia da Misericórdia, a Catedral de Nossa Senhora da Guia, na zona central de Patos, voltou a receber fiéis para participação presencial nas celebrações de missas e rituais litúrgicos. Na celebração das 9 horas, presidida pelo bispo Dom Eraldo da Silva, houve distanciamento social e apenas 30% da capacidade total do templo ocupado.

O padre José Jácio Nóbrega, administrador da paróquia, explicou que, mesmo com a volta de fiéis na igreja, as celebrações continuarão sendo transmitidas pela internet e pelos meios de comunicação, como a rádio e a TV Sol.

Dizer que vamos permanecer com estas duas assembleias. Assembleia presencial, mas, também, continuar, ainda, através das nossas redes sociais e, também, com o apoio da Rádio Espinharas e da TV Sol neste tempo, ainda, de pandemia", enfatizou.

No último dia 3, o ministro da Suprema Corte, Nunes Marques, autorizou a realização de cultos e missas por todo o país com presença de fiéis, dois dias depois do Brasil registrar média diária de mais de 3 mil mortes por covid-19. Diante disso, diversos pastores evangélicos e bispos católicos optaram pela reabertura das igrejas. Na última segunda-feira (5), Dom Eraldo emitiu um documento diocesano com determinações para a volta de missas presenciais com público "observando a prática de 30% ou 50% da capacidade dos espaços onde acontecem as referidas celebrações (...) com os mesmos cuidados -limitação de público -, (...) uso de máscaras sempre, higienização e o distanciamento, evitando aglomerações", diz o documento.

STF voltou a proibir cultos religiosos e missas durante a pandemia

Por 9 votos a 2, os ministros do Supremo Tribunal Federal (SFT) decidiram que Estados e municípios podem proibir cultos e missas religiosas durante a pandemia. Votaram contra a liberação das celebrações o relator Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Fachin, Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Luiz Fux. A favor da liberação, votaram os ministros Nunes Marques e Dias Toffoli.
 

Compartilhe: