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Foto: Divulgação/Shalom

Moysés Azevedo conhecia o pontífice desde antes do papado, quando ele ainda era conhecido como cardeal Bergoglio, de Buenos Aires

O cearense fundador da Comunidade Católica Shalom, Moysés Azevedo, está no Vaticano para prestar as últimas homenagens ao papa Francisco, que faleceu na última segunda-feira (21). Ele viajou à Itália na noite da última terça-feira (22), e pôde rezar em um espaço reservado para a Cúria Romana, próximo ao caixão em que repousa o pontífice.

Nesses dias, eu pude ir, por duas vezes, no funeral do papa Francisco. E ali, rezando, diante dele, passou um filme e vi um pouco da nossa história. Ao contemplar o papa Francisco ali, com suas vestes de simplicidade, de humildade, o que vinha forte no meu coração é que, depois desse pontificado, a igreja nunca mais será a mesma, porque terá a marca da misericórdia ainda mais forte dele", afirmou Moysés.

Durante o pontificado de Francisco, Moysés participou como membro de dois dicastérios do Vaticano: o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e o Dicastério para a Evangelização. Os dicastérios são os ministérios ou departamentos que compõem a Cúria Romana e que auxiliam o papa no governo da Igreja Católica.

Nessa viagem, apesar de ter ido sozinho para Roma, na Itália, Moysés conta com o apoio de missionários do Shalom que prestam serviços ao Vaticano.

Partilhas com o papa Francisco

Durante o período do papado, o Shalom realizou duas convenções internacionais em Roma, em que o papa esteve presente. Uma foi realizada em 2017, enquanto a outra ocorreu em 2022. No entanto, Moysés revelou que conhecia o papa de antes.

como delegado", disse Moysés Azevedo fundador da Comunidade Católica Shalom.

Na época, Moysés já se sentia impressionado pela simplicidade, humildade e sua profunda piedade que Bergoglio demonstrava.

 

Era de uma espiritualidade profunda", afirmou.

O religioso ainda relembrou uma palavra do papa sobre a Comunidade.

O papa Francisco fazia referência, sempre, de nós como comunidade: nascemos com a coragem criativa, com dimensão de acolhimento e impulso missionário. Essas palavras estão gravadas em nosso coração", declarou.

Para Moysés, o que fica é a marca de esperança e misericórdia de Francisco.

É um papa que, no seu coração, amou com amor de Cristo, as dores e as feridas da humanidade, e pôde ser uma testemunha crível da misericórdia divina".

Diário do Nordeste

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