A advogada Suzana Ferreira usou suas redes sociais nesta semana para compartilhar um caso diferente dos que ela costuma atender: a guarda de bebê reborn.
Confesso que fiquei muito magoada depois que encerrei o atendimento. Eu não tive maturidade profissional para receber a demanda. Depois fiquei pensativa sobre a rede social”, contou ela em publicação no Instagram.
O vídeo, que já conta com mais de 3 milhões de visualizações, viralizou na internet e alimentou o debate sobre a febre das bonecas.
A profissional contou, em entrevista ao g1, que a mulher que queria a guarda da boenca ficou chateada quando recebeu a negativa.
A mãe ficou bem nervosa e me acusou de 'intolerância materna' por eu não ter aceitado o caso em relação à guarda”, contou Suzana.
Segunda a advogada, o casal que disputa bebê reborn lucrava com as redes sociais da boneca. Ela ainda ofereceu ajudar a cliente na disputa pela mídia social.
A bebê reborn tem um Instagram, que a outra parte também deseja ser administradora, porque o perfil já está rendendo monetização e publicidade. E como ele está crescendo bastante, ela acredita que deveria ser das duas partes", contou ao g1.
FEBRE DAS BEBÊ REBORNS
No Brasil, as bonecas têm ganhando muito espaço no debate publico. Em Goiás, o deputado federal Zacharias Calil (União-GO) protocolou um projeto de lei na Câmara dos Deputados para tratar dos 'bebês reborn'.
Já na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), um projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Rodrigo Amorim (União) teve como foco a saúde mental.
Ele propôs a criação de um programa de saúde mental voltado para aqueles que se consideram "mãe" ou "pai" dos bebês reborn.
Diário do Nordeste