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Ricardo Jardim, de 66 anos, já havia sido condenado por ter assassinado a própria mãe e concretado o corpo dela em um armário

A Polícia Civil do Rio do Grande do Sul prendeu preventivamente, na quinta-feira (4), Ricardo Jardim, de 66 anos, na zona norte de Porto Alegre. Ele é suspeito de matar e desmembrar o corpo de uma mulher, que foi deixado dentro de uma mala na estação rodoviária da Capital gaúcha. Segundo a Polícia Civil, o crime teria motivações financeiras.

De acordo com as investigações, a vítima — que era namorada do suspeito — foi assassinada em 9 de agosto. No último dia 13 de agosto, partes do corpo foram encontrados em sacos de lixo na zona leste da capital.

Em 20 de agosto, uma mala foi deixada em um armário na estação rodoviária da cidade, com outras partes do corpo, ainda sem o crânio.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou, por meio de exame de DNA, que os restos mortais localizados em diferentes pontos da cidade pertenciam à mesma vítima.

Imagens confirmam que o próprio executor do crime foi o responsável por entregar a mala na Estação Rodoviária.

Suspeito matou e concretou a própria mãe, diz Polícia

Segundo a polícia, o suspeito tentou despistar os agentes se disfarçando usando luvas, máscara e boné. Ainda assim, ele foi identificado por câmeras de monitoramento na Estação Rodoviária no momento em que deixou a mala com o tronco da vítima.

Dias depois, já sem máscara, acabou sendo flagrado em um comércio na Rua São Pedro, na zona norte de Porto Alegre.

Ao longo de mais de 75 horas de trabalho, os agentes da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), seguiram os passos do investigado e conseguiram efetuar a prisão.

O delegado Mário Souza, responsável pela investigação, afirmou que este foi um dos casos mais complexos tratados pelo departamento, pois o acusado apresentava comportamento frio e calculista, além de tentar confundir as investigações.

Ainda de acordo com a investigação, Ricardo Jardim estava foragido desde 2015, quando foi condenado por homicídio contra a própria mãe. O corpo dela chegou a ser concretado dentro de um armário em um apartamento em Porto Alegre.

Diário do Nordeste

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