O apresentador Edu Guedes se manifestou pela primeira vez, nesse domingo (6), sobre o diagnóstico de câncer de pâncreas, um dia após o quadro ser divulgado pela imprensa. "Esse não é o fim, mas sim um recomeço", disse, em comunicado divulgado pela assessoria.
O profissional segue se recuperando após ser submetido, no sábado (5), a uma cirurgia de emergência para retirada de um tumor no pâncreas, no Einstein Hospital Israelita, em São Paulo.
Segundo a RedeTV!, emissora na qual Edu Guedes apresenta o programa "Fica Com a Gente", ele passou por uma pancreatectomia robótica — que retira parte da glândula, responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue e auxiliar na digestão.
O procedimento foi realizado em cerca de seis horas, informou o canal ao portal F5, da Folha de S. Paulo.
A cirurgia, apesar de complexa, transcorreu bem", detalhou o médico que realizou a intervenção, o cirurgião oncológico e de transplante, Marcelo Bruno.
Antes do procedimento, Edu Guedes foi submetido a outra cirurgia, esta para remoção de um cálculo renal, realizada pelo médico Joaquim de Almeida.
Tipo de câncer silencioso
O câncer de pâncreas no apresentador foi descoberto por acaso, após ele ser submetido a uma série de exames ao procurar atendimento médico devido a uma infecção gerada pelas pedras nos rins.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse tipo de tumor maligno, geralmente, não apresenta sintomas nos estágios iniciais, elevando as chances de diagnóstico tardio.
Por ser de difícil detecção e ter comportamento agressivo, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade.
No Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, este tipo de tumor ocupa a 14ª posição entre os cânceres mais frequentes, sendo responsável por cerca de 1% de todos os tipos diagnosticados e por 5% do total de mortes causadas pela doença.
O risco de desenvolvimento de câncer de pâncreas aumenta com o avançar da idade, sendo raro antes dos 30 anos, mas comum a partir dos 60. Edu Guedes tem 51 anos.
Algumas condições associadas ao comportamento aumentam o risco de desenvolver a doença, como:
obesidade;
diabetes tipo 2;
tabagismo;
consumo excessivo de álcool;
baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras;
condições genéticas ou hereditárias, como síndrome de Lynch, câncer pancreático familial e pancreatite hereditária.
Zoeira