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Mesmo se vencer as duas partidas que restam, contra Floresta e Volta Redonda, e consiga escapar do rebaixamento, a Raposa ainda assim terá números inferiores aos do ano do rebaixamento

O Campinense está na corda bamba na Série C, sem mais espaço para deslizes para qualquer lado, não podendo mais perder nas duas últimas partidas que restam, ou será rebaixado. Mesmo com chances matemáticas de permanência na 3ª divisão, já é certo que o Rubro-Negro terá feito uma campanha pior que em 2011, ano em que foi caiu de divisão e iniciou sua peregrinação de 10 anos na Série D.

Em 2011, a Série C já tinha o formato com apenas 20 clubes, mas, diferente de como é atualmente, com todos jogando contra todos, os times eram divididos em quatro grupos com cinco equipes cada. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançavam para a segunda fase, enquanto o lanterna era rebaixado.

O Campinense foi o último colocado do Grupo B, que tinha ainda América-RN, Guarany de Sobral, CRB e Fortaleza. Foram oito jogos, duas vitórias, três empates e três derrotas, nove pontos e um aproveitamento de 37,5%.

Neste ano, no momento, a Raposa tem 15 pontos e é vice-lanterna da competição. São 17 jogos, sendo quatro vitórias, três empates e 10 derrotas, com 29,4% de aproveitamento. Mesmo se vencer as partidas contra Floresta e Volta Redonda, pelas duas últimas rodadas da Série C e conseguir escapar do rebaixamento (precisará de uma combinação de outros resultados para evitar a queda), o Campinense chegará aos 36,8% de aproveitamento, inferior aos números de 2011, quando caiu pela última vez.

Vale lembrar que a edição de 2011 terminou com polêmica entre Campinense, Fortaleza e CRB, onde o Rubro-Negro reclamou na Justiça contra Leão e Galo da Pajuçara. Segundo o clube rubro-negro, no meio da partida da última rodada da fase de grupos, houve comunicação entre atletas para que o CRB entregasse o jogo para o Tricolor escapar do rebaixamento. A ação não resultou em nada.

No entanto, não seria o pior aproveitamento da Raposa na história da competição. Em 1990, o clube teve 25% de aproveitamento e, em 2000, foi ainda pior, com 13,9%. Nas duas ocasiões, a Série C era disputada em formato diferente do dos dias atuais.

Ge PB

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