Por ter se atrasado dez minutos no trânsito, Bhoomi Chauhan, 28, não conseguiu chegar a tempo ao aeroporto de Ahmedabad, na Índia, e perdeu o voo para a Inglaterra, onde mora com o marido. O contratempo pode ter salvado a vida da universitária, uma vez que, assim que decolou, o avião caiu, deixando quase todos os passageiros e tripulantes mortos — exceto um, o britânico-indiano Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos.
Ficamos muito bravos com o nosso motorista e saímos do aeroporto frustrados", lembra a estudante de administração de empresas. Ela mora na cidade inglesa de Bristol com o marido, e estava de férias no oeste da Índia.
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É o número de mortos confirmados no acidente da Air India, segundo a companhia aérea.
Bhoomi chegou ao terminal aéreo menos de uma hora antes da partida do voo AI171 e dez minutos depois de o embarque começar. Devido ao atraso, foi impedida de embarcar pelos funcionários da companhia aérea, a Air India.
Saímos do aeroporto e paramos em um lugar para tomar chá. Depois de um tempo, antes de sair, estávamos conversando com o agente de viagens sobre como obter o reembolso da passagem. Lá, recebi uma ligação dizendo que o avião tinha caído", relatou a turista à BBC. "Isso é um verdadeiro milagre para mim", continuou ela.
Lembre o caso
O voo que saiu de Ahmedabad rumo ao aeroporto londrino de Gatwick decolou às 13h39 de quinta-feira (12), no horário local (5h39 em Brasília), e estava previsto para chegar às 18h25, no horário britânico. O sinal da aeronave foi perdido "menos de um minuto após a decolagem", quando estava a uma altitude de cerca de 625 pés (190 metros).
O avião caiu em uma área residencial e universitária, resultando na morte de ao menos 260 pessoas, entre cidadãos indianos, portugueses, canadenses e britânicos, além de ao menos oito que estavam em solo.
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