George Zinn, de 71 anos, foi preso nessa segunda-feira (15) por tentar enganar autoridades norte-americanas ao confessar falsamente o assassinato do ativista conservador de direita, Charlie Kirk, nos Estados Unidos. Ele também foi autuado por ter em seu celular mais de 20 imagens de abuso infantil, incluindo de crianças entre 5 e 12 anos.
De acordo com o The Guardian, Zinn confessou aos gritos que atirou no ativista momentos após o crime — mas, depois, falou que mentiu para ajudar o verdadeiro assassino a escapar.
Líder da Turning Point USA, a principal organização conservadora juvenil dos EUA, Kirk era conhecido por defender teorias da conspiração e ser negacionista em relação às mudanças climáticas.
O idoso foi uma das duas pessoas detidas para interrogatório no dia da morte do apoiador de Donald Trump, em Utah. Contudo, horas depois, os investigadores concluíram que nenhum dos dois homens estava envolvido no assassinato.
Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver o momento em que Zinn é escoltado para longe do local do homicídio, com as calças nos joelhos, enquanto estudantes da Universidade de Utah Valley gritavam com ele e o criticavam.
Conforme a imprensa norte-americana, a Justiça determinou que ele fosse detido sem fiança por oferecer "perigo substancial" para a comunidade. Também foi publicado que o homem é conhecido em Salt Lake City, capital de Utah, por aparecer em fóruns públicos com aparência desalinhada com a intenção de atrapalhar os eventos.
Polícia prende real suspeito do crime
Na última sexta-feira (12), o presidente Donald Trump anunciou que a polícia prendeu o real suspeito de ter matado Charlie Kirk. Tyler Robinson, como foi identificado, é um estudante universitário de 22 anos que se entregou às forças policiais após ser convencido por uma pessoa da família.
O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que vestígios de DNA encontrados na cena do crime são compatíveis com o material genético de Robinson.
Diário do Nordeste