
A empresa estoniana Frankenburg Technology desenvolveu um míssil de 65 centímetros com o objetivo de caçar os drones russos que têm entrado no espaço aéreo europeu nos últimos meses.
O Mark 1 é uma das menores munições do mercado e deve ser entregue em todo o continente no próximo ano. Projetado com propelente sólido de foguete e orientação autônoma, ele é capaz de atingir veículos aéreos não tripulados.

Os mísseis Frankenburg são interceptadores convencionais, rápidos e movidos a combustível sólido, projetados especialmente para atender às exigências dos campos de batalha atuais, ameaçados por drones. Eles são sistemas de mísseis C-UAS (contra sistemas aéreos não tripulados) de baixo custo e produção em massa, desenvolvidos na Europa para combater ameaças aéreas como drones e munições vagantes”, explicou a própria empresa.
Em entrevista ao Daily Telegraph, Kusti Salm, diretor executivo da Frankenburg Technology, descreveu o foguete como a capacidade “mais necessária” para os próximos anos no mundo ocidental.
Não nos desculpamos pelo fato de fabricarmos armas. Não temos medo de dizer que as fabricamos para abater drones russos de longo alcance”, disse Salm.

A Otan tem respondido às incursões russas utilizando jatos de combate para interceptar os drones, o que torna a defesa europeia cara em comparação às munições russas, mais baratas e produzidas em grande escala.
Na última quinta-feira (6), drones foram detectados próximos ao aeroporto de Bruxelas, levando as autoridades a suspender temporariamente as operações no local.
À medida que as ameaças híbridas aumentam, nossa força está nas alianças e na determinação coletiva de proteger nossa infraestrutura crítica e nosso espaço aéreo”, afirmou Richard Knighton, chefe do Estado-Maior da Defesa do Reino Unido, durante uma entrevista à BBC.
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