Mundo

Documento guia católicos em relação ao papel do ato sexual no matrimônio.

Um novo documento do Vaticano, assinado pelo papa Leão XIV, orienta católicos sobre sexo no casamento, afirmando que a prática não deve se limitar à procriação, mas também a "enriquecer e fortalecer" a "união exclusiva do matrimônio".

Assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, a nota doutrinal defende a união monogâmica entre homem e mulher e, nas entrelinhas, aponta o entendimento que o ato sexual pode ter outras finalidades além da geração de filhos.

As informações são da BBC.

O que muda com o novo decreto?

Divulgado somente em italiano, o texto ainda reafirma que a "visão integral da caridade conjugal" para católicos se mantém aberta a descendentes.

No entanto, afirma que apesar da união dever permanecer receptiva a filhos, o objetivo de gerar descendentes não precisa guiar cada ato sexual.

Nesse contexto, o texto apresenta três possibilidades:

vida sexual de casais que não podem ter filhos;

um casal não procure conscientemente um determinado ato sexual como meio de procriação";

e respeitar

os períodos naturais de infertilidade" — "isso pode servir não só para regular as taxas de natalidade, mas também para escolher os momentos mais adequados para acolher uma nova vida".

A orientação, apesar de nova, não traz uma postura inédita para a Igreja Católica. O atual texto do Catecismo da Igreja Católica, de 1992, já abordava o chamado "caráter unitivo" das relações sexuais no casamento.

Diário do Nordeste

Compartilhe: