Paraíba

Edvan de Sousa Abreu, de 38 anos (Vítima)

Na época das eleições, vítima e suspeito haviam feito uma aposta de R$ 1 mil sobre quem venceria as eleições. Discussão voltou à tona no sábado, quando ambos estavam bebendo em um bar.

Um agricultor de 38 anos, defensor do presidente Lula (PT), foi morto a tiros após uma discussão por causa de política com um apoiador do ex-presidente Bolsonaro (PL), em um sítio na zona rural de São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano.

O crime aconteceu na madrugada do sábado (27), mas se tornou público nesta segunda-feira (29), após as informações serem divulgadas pelo delegado Francisco Filho, da Polícia Civil.

Segundo Francisco, a vítima, Edvan de Sousa Abreu, e o suspeito, Otacílio de Sousa Abreu, teriam feito uma aposta sobre quem venceria as eleições, em outubro do ano passado. Edvan apostou em Lula e o Otacílio em Bolsonaro e, após o resultado do segundo turno, o suspeito pagou a aposta, no valor de R$ 1 mil.

Conforme o registro da ocorrência na Polícia Militar, na época da aposta o Otacílio havia reclamado para outras pessoas que Edvan

estava zombando dele por ter perdido”, porém segundo o delegado, ambos não haviam discutido mais desde então.

Na madrugada do sábado, os dois estavam bebendo em um bar, no mesmo sítio onde moram e trabalham como agricultores, quando começou uma discussão por causa de política. Testemunhas contaram à PM que após a discussão, Otacílio foi para casa, pegou uma arma e voltou atirando em Edvan, que morreu ainda no local.

De acordo com a PM, o suspeito fugiu após o crime, que aconteceu por volta das 1h30. Até as 7h40 desta segunda-feira, não haviam informações sobre se o suspeito havia sido localizado ou preso, e a polícia segue investigando o caso.

g1 PB

Compartilhe: