Paraíba

A alta foi de 6,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, superando a média nacional, que ficou em 4,1%

A Paraíba registrou o maior crescimento do Nordeste no setor de serviços em setembro, segundo dados divulgados nessa quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi de 6,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, superando a média nacional, que ficou em 4,1%.

Na comparação entre agosto e setembro, o desempenho paraibano também se destacou, com crescimento de 4,7%, a segunda maior taxa do país, atrás apenas do Distrito Federal (8,3%). No mesmo período, o Brasil registrou um avanço médio de 0,6%.

De janeiro a setembro, a Paraíba manteve o 3º melhor resultado nacional, com alta de 5,5%, ficando atrás apenas do Distrito Federal (7,5%) e do Tocantins (5,7%). No mesmo período, o país apresentou um crescimento acumulado de 2,8%.

O principal destaque do desempenho estadual foi o setor de transportes, que engloba serviços auxiliares, correios e logística. O crescimento foi impulsionado por aumentos na receita do transporte rodoviário de cargas, transporte aéreo de passageiros, logística de entregas, concessionárias de rodovias e transporte coletivo urbano.

De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, o grupo de transportes representa 36,4% do índice geral e tem sido o motor do crescimento do setor ao longo de 2025.

A logística de transportes vem crescendo em função do aumento nas compras feitas por plataformas de comércio eletrônico, o que movimenta desde o armazenamento até o transporte ao consumidor final”, explicou Lobo.

Além do bom desempenho econômico, o setor de serviços segue sendo o maior gerador de empregos com carteira assinada na Paraíba em 2025. Segundo dados do Caged, o segmento criou mais de 20,6 mil postos de trabalho líquidos entre janeiro e julho. No acumulado até setembro, foram 92,8 mil contratações, contra 72,1 mil desligamentos.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo IBGE, acompanha o comportamento do setor em todo o país e nos estados. O levantamento analisa a receita bruta e real das empresas formais com 20 ou mais funcionários, que atuam em áreas como turismo, gastronomia, beleza, tecnologia e transporte, mas exclui educação e saúde.

Ao lado do comércio e da administração pública, o setor de serviços é um dos principais motores da economia brasileira, com forte influência no PIB nacional e estadual.

Portal T5

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