Política

A cidade de Gado Bravo, na região de Campina Grande, passa por Eleição Suplementar neste domingo (12) depois do candidato a prefeito vencedor nas eleições de 2020, Evandro Araújo (Cidadania), ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O atual presidente da Câmara de Vereadores, Marcelo Paulino (PL) administra interinamente a prefeitura, mas também é candidato a prefeito em chapa composta por Edmark Araújo. Edmark é irmão de Evandro Araújo. O segundo candidato de outra chapa é Fernando Morais. Ele era candidato a vice na chapa de Evandro no ano de 2020 e é ex-prefeito da cidade.

O juiz eleitoral Ferreira Júnior explicou que foram feitas duas auditorias nas urnas, uma de funcionamento em condições normais de uso, para testar a segurança e a confiabilidade do equipamento na captação e contabilização do voto, e outra, para verificação da autenticidade e da integridade dos softwares instalados nas urnas, ampliando a transparência do processo de votação.

Ele disse também, que o sorteio dessas urnas ocorre neste sábado (11), às 15h, na Escola Municipal Padre Godofredo, situada na rua Cruzeiro do Sul, s/n, Centro, Gado Bravo/PB. Após o sorteio, serão preenchidas cédulas de papel com votos para os candidatos, cédulas com votos brancos e cédulas com votos nulos, de forma aleatória, para serem utilizadas na auditoria de funcionamento da urna eletrônica no domingo (12), no mesmo horário em que acontece a Eleição Suplementar, das 7h às 17h.

O presidente da Comissão de Auditoria das Urnas Eletrônicas informou ainda, que essa auditoria é uma votação, paralela à Eleição oficial, que tem por objetivo demonstrar que “a quantidade de votos digitados na urna eletrônica a partir das cédulas é a mesma que aparecerá no Boletim de Urna expedido ao final da votação”.

Explicando sobre auditoria de verificação da autenticidade e integridade dos sistemas instalados na urna, o juiz afirmou que tal auditoria acontece na seção eleitoral, no dia da eleição, antes da emissão da zerézima, na presença do juiz eleitoral, dos representantes e fiscais dos partidos e do(a) presidente da mesa receptora de voto.

“Eleições suplementares são tão importantes quanto eleições municipais ou gerais, por isso todas as providências foram atadas”, asseverou o juiz Ferreira Júnior, presidente da Comissão de Auditoria de Urnas eletrônicas.

A Justiça Eleitoral da Paraíba já realizou duas eleições suplementares, uma no município de Soledade, realizada no dia 1º de setembro de 2013, e outra no município de Cabedelo, realizada no dia 17 de março de 2019.

Eleições suplementares ocorrem quando a votação, para presidente, governador ou prefeito, sofre nulidade em mais da metade dos votos válidos.

 

 

Fonte: Portal Correio

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