
A avaliação, de acordo com o ministro, é necessária para saber se o ex-presidente necessita, de fato, da intervenção cirúrgica imediata solicitada pela defesa.

Segundo o g1, que teve acesso à decisão, Moraes ressaltou que Bolsonaro tem atendimento médico em tempo integral e que, até o momento, não houve relato de situações de emergência envolvendo o político.
Desde aquele momento [da prisão na superintendência da PF], não houve nenhuma notícia de situação médica emergencial. Ressalte-se, ainda, que os exames médicos apresentados pela defesa não são atuais, sendo que o mais recente foi realizado há três meses, sem que à época os médicos tenham indicado necessidade de imediata intervenção cirúrgica", pontuou Moraes.

Prisão de Bolsonaro
Desde 25 de novembro, Bolsonaro cumpre, em Brasília, pena de 27 anos e três meses de prisão determinada pelo STF no caso da trama golpista.
A decisão do ministro ocorre após o pedido da defesa do ex-presidente para que ele seja submetido a uma cirurgia emergencial e para que seja transferido para prisão domiciliar humanitária.

Em relatório médico enviado a Moraes, os advogados de Bolsonaro dizem que ele se queixa de dores e desconforto na região inguinal, potencializados pelo aumento de pressão abdominal intermitente, causada pelas crises de soluços.
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